quinta-feira, 21 de julho de 2011

Comics: Justiceiro - As meninas de vestido branco

Bem, antes de começar o post eu gostaria que vocês mudassem a concepção de que quadrinhos é cultura inútil! Não são!Os quadrinhos da Marvel, especificamente, tem tidos histórias de excelente qualidade a exemplo da edição do homem-aranha 11/09, sobre os eventos do 11 de setembro. Sensacional!!

Na primeira postagem sobre quadrinhos no blog, eu irei falar sobre o meu personagem favorito "O Justiceiro" que recentemente foi lançado no Brasil uma edição especial encardenada com 124 páginas  "Justiceiro - As meninas de vestido branco".

A história ocorre numa pequena cidade mexicana Tierra Rota, próxima à fronteira com os Estados Unidos, onde diversas jovens de quinze anos de idade são raptadas por criminosos mascarados e, dias depois, têm seus cadáveres jogados na ruas, sujos, quebrados e com orgãos faltando. Assustados e sem esperança de serem protegidos pela corrupta polícia local, os cidadãos de Tierra Rota recorrem a uma solução desesperada: Quem? Acertou! Frank Castle, o vulgo Justiceiro.

Para agrado de muitos fãs desse personagem essa história é recheada de ação e muita violência! Mas tem um outro ponto que me agradou bastante. Para quem não sabe, o Justiceiro é um dos primeiros anti-heróis criado pelo mundo Marvel pelas mãos de Gerry Conway, Ross Andru e pelo fantástico John Romita, esse personagem surgiu motivado pela morte de sua família, que foi morta pelos capangas do mafioso Costa, quando testemunharam uma execução proveniente de uma guerra entre gangues no Central Park, em Nova York. Insatisfeito com os esforços da lei para prender os assassinos de sua família, Frank Castle decidiu fazer justiça com as próprias mãos, tornando-se o Justiceiro.

O que achei mais interessante nessa revista foi uma abordagem diferente e filosófica do personagem realizado muito bem pelo roteirista Gregg Hurwitz. Há momentos na história que o nosso anti-herói  em uma profunda autoreflexão, se pergunta se vale a pena continuar matando e prol de sua vingança, se eles (sua famíla) continuam mortos.

Como ocorre nessa frase "O sol nasce e se põe, a terra continua em sua rotação natural e eles estão mortos, eles estão mortos, eles estão mortos e nenhuma matança vai trazê-los de volta"

Hurwitz conseguiu o que parecia impossível, humanizar ainda mais esse personagem deixando-o cada vez mais exposto aos seus sentimentos. 

O resultado é uma excelente história! Vale a pena conferir.

Um abraço a todos!

Um comentário:

  1. poxa... legal!!!

    =]

    Além dos HQ's da Turma da Mônica (hauahuahauahauahua), não conheço quase nada do mundo dos quadrinhos!!!

    legal essa estória!!!

    =]

    abs

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